sábado, 4 de abril de 2009

A Culpa é das Estatísticas

Finalizada a primeira enquete desse blog, comentarei os resultados.

Perguntamos se nossos leitores estavam satisfeitos com seus empregos. 23 pessoas responderam a enquete no período de 15 dias, o que dá a média de 1,53 votos por dia.

Vamos ao gráfico.

43% responderam que NÃO estão satisfeitos, seguidos de 35% que dizem SIM, estou satisfeito. Já os que ODEIAM seus empregos, 13%, superam os que AMAM o que fazem, representando apenas 9% dos votantes.

Esse é o reflexo da realidade brasileira? O número de votantes é insuficiente para ser levado a sério? Não podemos confiar nos números? (Visto que uma mesma pessoa podia votar de computadores diferentes, pois não era necessária identificação alguma para votar). Os próprios colaboradores do blog votaram na enquete?

Não tenho todas as respostas para as perguntas acima. Mas não é esse o objetivo aqui. O que queremos na verdade é expor a dúvida, propor a reflexão, mesmo que momentânea. Como dizem, de grão em grão...

Mas tenho que confessar uma coisa, eu votei na enquete. O que não invalida o resultado de forma alguma, fui absolutamente sincero na hora de escolher a alternativa. Como sei que o foram os outros 22 votantes.

E, por mais que esse número pareça pequeno, se pensarmos que ao menos uma dessas pessoas que votaram no NÃO, no ODEIO ou mesmo no SIM (mostrando que também não estão completamente satisfeitas, já que existia a opção Sim, muito), tiverem o ímpeto de tentar mudar essa situação, já valeu a pena ter criado esse espaço.

Para finalizar, exponho o pensamento de Max Gehringer para a Revista Época, em dezembro de 2008, sobre a frase, “Estou de saco cheio do meu emprego”:
De modo geral, o que gera esse tipo de insatisfação é a falta de perspectiva – aquela incômoda sensação de que amanhã será igual a ontem. Isso ocorre quando a pessoa pensa em um emprego, em vez de pensar em uma carreira. Um emprego é sempre uma relação de curto prazo, porque pode terminar a qualquer momento. Uma carreira é feita de decisões pessoais, sem a participação da empresa, que visam ao total esvaziamento do saco no longo prazo. Sugestão: estude, aperfeiçoe-se, participe de seminários, conheça profissionais que poderão auxiliar na construção de seu futuro. Se você pensar apenas em trocar de emprego, sua situação continuará a mesma.

Adiciono ainda outra sugestão: Não deixe de ler este blog!

Pois como diria o Chaves, “A culpa (pelo atropelamento do Seu Madruga) não é dele. A culpa é das estatísticas”.


Obrigado.

4 comentários:

  1. Eu elogiei a newsletter e volto a elogiá-la aqui, assim como acho que o texto também ficou interessante; acho, entretanto, que vocês não esperam apenas elogios. Pensando nisso, tomo a liberdade de comentar um ponto que me chamou a atenção na leitura:

    Os parênteses meio longos que vc criou dificultaram um pouco minha leitura porque deixaram a sentença meio “quebrada” demais... Ao terminar de ler os parênteses, já nem me lembrava do que havia antes de eles começarem.

    Veja bem... é uma crítica construtiva! =)

    Bom trabalho!
    Filipe

    ResponderExcluir
  2. Adoro sua escrita descontraída.
    E concordo com Filipe sobre os parênteses e a newsletter.
    Aguardo ansiosamente o próximo.

    ResponderExcluir
  3. eu adoraria um emprego e não careira.
    isso pq meu incômodo é com a faculdadjei.

    ResponderExcluir