quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sair do armário?













(Foto: Fernando Barbosa / Hoje em dia / AE)


Junho é mês de festa junina, tempo de vestir chitas e remendos coloridos, brincar de ciranda, pular a fogueira, comer guloseimas nas quermesses, assistir ao casamento dos noivos caipiras e beijar a moça bonita na ‘barraca do beijo’. Para muitos também é tempo de beijar sem medo, em junho também acontece a já tradicional Parada Gay de São Paulo, a maior do mundo.

Ao menos nesta época do ano, ao menos na região da Av. Paulista é possível observar casais gays circulando sem medo de sofrer ações preconceituosas ou violentas. A festa agita a cidade, trás muito dinheiro ao comércio, inclusive o de luxo, lota os hotéis, triplica o faturamento de bares, boates e restaurantes. Um clima de alegria, respeito e tolerância transforma aquela região da cidade.

Em 2004 o governo federal implementou o programa “Brasil sem Homofobia”. Recentemente a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). ONGs há anos lutam por direitos e respeito para essa parcela da população que não é tão minoria assim.

Mas nem tudo são cores. Por baixo da gigantesca bandeira do arco-íris há muito preconceito para ser enfrentado. O ambiente de trabalho é o local, infelizmente onde esse preconceito se revela mais cruel. Quem nunca ouviu piadinhas ou especulações sobre a orientação sexual de um colega de trabalho que atire primeira pedra.

É cada vez maior a freqüência com que se lê noticias sobre a implantação de programas de ação afirmativa em defesa dos homossexuais em empresas. A justiça trabalhista está cada vez mais atenta ao assunto, a mídia tem procurado tratar o tema com a mínima seriedade exigida.

Pensando sobre o assunto “Incomodo Profissional” lançou as enquetes:

"As empresas estão trabalhando para coibir e punir a homofobia no ambiente de trabalho?"

"Você já presenciou manifestação homofóbica no trabalho?"

"Assumir-se gay (“Sair do Armário”) pode acabar com a carreira profissional?"

Participe e responda nossas perguntas!

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