terça-feira, 31 de março de 2009

Profissões Curiosas

Quando procuramos um curso superior é comum vasculharmos os guias de profissões e nos depararmos com profissões que não conhecemos. E logo descartamos uma possibilidade de trabalho, por falta de informação sobre a atuação daquele especialista. Um desses cursos é a Biblioteconomia. Mas que raio é isso?

Biblioteconomia:

O bibliotecário não trabalha apenas na biblioteca, mas em qualquer acervo, como: acervo de livros, CDs, discos, mapas, filmes, fotografias e documentação em geral. Ele é responsável por catalogar, classificar, atualizar e conservar o material. Além de informar e orientar o usuário do local.

Quem quer seguir esta profissão deve ser metódico e ter boa memória visual. Além de paciência com trabalho burocrático.

A graduação em Biblioteconomia é realizada em 4 anos. Algumas matérias da grade curricular são: Bibliografia e Referência, Catalogação e Classificação, Documentação Paleografia, História da Arte, História da Literatura, História dos Livros e das Bibliotecas, Introdução aos Estudos Históricos e Científicos e Organização e Administração de Bibliotecas.

O profissional da área poderá atuar em bibliotecas públicas e privadas, centros de documentação, escolas públicas e particulares, instituições de pesquisa, bancos e empresas de comunicação.

Saiba mais sobre a profissão aqui.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Distâncias


Quando criança, travado por sua timidez, só conseguia soltar-se em momentos solitários, cantava. Mesmo sozinho, algo lhe prendia a garganta e ao cantar, chorava.
Pensava que o que acontecia na TV não era real. Imaginava que artistas e celebridades não existissem de verdade, e, se existissem, nunca se aproximaria deles. “Algumas distâncias são intransponíveis”, acreditava. Tudo mudou.

Hoje, após ter visto ao menos duas dezenas de artistas face to face, já não acredita nas mesmas coisas. Mas ainda se surpreende ao perceber que é capaz de produzir arte e de assemelhar-se à seus mitos e ídolos (entenda-se arte, como ofício, ocupação, carreira).

Sayd Ocit é Cantor, mas já foi Office Boy e Publicitário, sua área de formação. Ele encontrou na forte religiosidade de sua família, essencialmente árabe, e na tesura a que sempre fora submetido, grandes bloqueios ao seu “momento de expansão”, como define.

“Considero fundamental essa barreira familiar aos meus planos de seguir uma carreira artística. Muitas vezes é na proibição que encontramos a força e a impulsão necessárias para ir atrás de nossos objetivos”, explica o músico de 35 anos (que no fim do ano completa 15 anos de profissão).

Depois de trabalhar por mais de três anos (dos 18 aos 21) para seu pai como office boy, Sayd resolveu ir atrás de seu grande sonho e se tornou... Past Up (espécie de montador, profissão já extinta)!?. “Foi um passo muito importante, pois trabalhar com meu pai me dava a estabilidade que eu não queria, porque ainda era uma relação de dependência, de obediência. Eu queria me afirmar como pessoa, ter méritos nas minhas conquistas”, explica. Estudar canto e conhecer as “possibilidades do mundo musical”, foram as primeiras conseqüências dessa nova vida, quando arriscou-se a descobrir do que era capaz.

E descobriu que podia ultrapassar sua emoção e mexer com a dos outros. “A primeira vez que me apresentei em público, senti como se não fosse real. Parecia que não estava acontecendo, eu mal podia enxergar os rostos na platéia”, relembra. Mas então, passado o êxtase inicial do revelar de um sonho, Sayd pode enxergar na platéia rostos bastante conhecidos. Seus pais assistiam (na terceira fila) sua estréia como cantor. “Estranhamente, vê-los ali me trouxe uma tranqüilidade incrível. Consegui brincar com o público, desafinei muito pouco e me diverti bastante, o que é muito difícil para um primeiro show”.

Ao final da apresentação recebeu um grande abraço (forte como nunca) do pai e graves elogios de sua mãe (normalmente mais contida). Depois, observando o cartaz do show, feito por ele, na porta da casa de espetáculos, pode confirmar ainda mais suas idéias, “não havia nada a mudar no meu caminho, foi ele que me transformou no que eu sou hoje”, completa. Carregando os equipamentos de som depois do show, sorriu satisfeito, nada mais o incomodava.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Seja uma formiga

Viviane, 22 anos, é mais uma dentre os milhões de estudantes que sobrevivem a uma rotina desgastante de trabalho e estudo.

Até que ponto vale acreditar nesta rotina? Devemos seguir as pegadas marcadas no asfalto?


Mesmo com a rotina desgastante, Viviane Sampaio Gonçalves, agradece a Deus diariamente. Ela ajuda pessoas que verdadeiramente necessitam. Estudante de direito, atua em uma ONG
que defende os direitos humanos, entra com ações para indenizações de familiares que perderam seus filhos (que cumpriam medidas sócio-educativas em instituições de internação como a FEBEM, atual Fundação CASA), buscando o aperfeiçoamento do trabalho relacionado a direitos humanos, trazendo o acesso a justiça e medicamentos.
"É altamente gratificante ver que depois de anos de rotina exaustiva, de estudo e trabalho, podemos ajudar as pessoas, acreditando que nossas ações de trabalho farão com que o estado tome consciência dos males que vem fazendo. A confiança que os familiares depositam em nosso trabalho é tão grande que para muitos deles o valor que receberão em uma causa ganha, não vale tanto quanto a punição do Estado."
Mas como todas as profissões, existem os pontos negativos, e no caso de Viviane, não seria diferente, ela fala sobre o desrespeito da sociedade perante seu trabalho na ONG, principalmente por tratar dos Direitos Humanos. "As pessoas acham que direitos humanos são direitos de bandidos e marginais, quando na verdade, são direitos de todos os seres humanos, de ir e vir, direito ao trabalho, a educação, princípios básicos para vida."
A (futura doutora) Viviane ama o que faz. Ela acredita que esse é um trabalho de formiguinha, e que um dia, mesmo não podendo estar lá pra ver o resultado, seu trabalho mudará parte do cenário de violência cometida pelo estado, trazendo uma maior conscientização das pessoas para os direitos humanos.

Você, Cliente

Para saber o nível de satisfação médio dos frequentadores desse blog, com relação a seus empregos, criamos a enquete que se encontra na lateral direita da página. O resultado nos ajudará a direcionar melhor nossos posts. A opinião pública é importantíssima. Descobrimos isso utilizando a técnica Tostines do nosso professor de Rádio Jornalismo, César Belardi.

Afinal, é 'fresquinho porque vende mais, ou vende mais porque é fresquinho'?!
Esperamos descobrir.

A enquete termina na próxima sexta, dia 03 de abril.

Participe!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Sempre tem alguém mais atualizado que você

“Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta: Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua aérea é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando..
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo e predispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente "não sei".”

Inicio meu post de hoje, com este texto, que é atribuído tanto a Max Gehringer (comentarista corporativo, autor de oito livros sobre o mundo empresarial) , quanto a Antonio Ermírio de Moraes (Mega empresário Brasileiro), quem é o verdadeiro autor? Sinceramente, eu não sei. (sem querer me aproveitar da situação).
Concordo em número e grau com o autor, que assumir que não sabemos alguma coisa, principalmente em nosso ambiente de trabalho é bem difícil, mas também penso que não precisa, nem deve ser sempre assim, afinal de contas, alguma coisa a gente tem que saber... cada vez mais, o mercado de trabalho exige profissionais atualizados, formação superior e uma língua estrangeira são básicos, isso exige tempo e dinheiro, disso todos nós sabemos, mas onde eu quero chegar com esta conversa? Se tratando de formação profissional, ou você engole o mundo, ou ele engole você, pois como tudo a nossa volta está em constante mutação, todos os dias sabemos de casos, de profissionais formados nas mais diversas áreas, entregando currículo para vendedor de sapato, e o que é pior, não foram chamados para o cargo, motivo: alguém mais qualificado já levou. Nessas horas nos vem à mente a célebre dúvida, mas onde foi que eu errei? Fiz faculdade, fiz inglês (no colégio, mas fiz), então porque não consigo um bom emprego? Uma amiga minha sempre diz: - “Fique calmo, você vai conseguir, sempre tem alguém que é mais burro que você”. Posição um tanto acomodada, na minha opinião, deve ser por isso que ela não terminou um curso técnico que fazíamos juntas, e hoje está desempregada. Para competir com garra é preciso ter em mente que sempre haverá alguém mais preparado que você, então, não pare no tempo, atualize-se, procure saber sempre mais, quando não souber de algo, admita, mas não deixe por isso mesmo. Não use como desculpa o fato não ter tempo ou não ter dinheiro para aprender um pouco mais, basta procurar, existem muitas faculdades oferecendo graduações gratuitas, não se deixe levar pela idéia de que deverá ser um curso ruim, a qualidade de qualquer aprendizado quem faz é você.

Deixo aqui a dica sobre quatro cursos gratuitos no Senac que ainda há possibilidade de inscrição (pois para quem não ficou sabendo, desde o ano passado foram abertas inscrições para 22 mil vagas gratuitas no Senac São Paulo). Agente de Desenvolvimento Local, Empreendedor de Pequenos Negócios, Gestor de Projetos Sociais e Agente Socioambiental. Para participar, os interessados devem ter concluído o Ensino Fundamental, idade mínima de 18 anos e renda familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo. Mais informações no site
www.sp.senac.br/santoandre ou pelo telefone 2842-8300

terça-feira, 24 de março de 2009

Para quem tem fé...

Com a crise mundial que nos atinge atualmente, muitas pessoas perderam seus empregos e enfrentam dificuldade para se recolarem no mercado de trabalho. Nesse momento, bate um desespero natural, em quem vê as contas atrasarem e os ármarios ficarem cada dia mais vazios.

Mas para quem tem fé no divino, saiba que no dia 05 de maio é comemorado o dia de Nossa Senhora do Trabalho.

Por isso, pegue o seu tercinho e comece a rezar por você ou por alguém que precise de um emprego.

“Oração a Nossa Senhora do Trabalho

Salve Virgem Maria, nossa querida mãe e padroeira! Como filhos, nos dirigimos a Vós com toda a confiança, implorando a Vossa benção, de modo especial pelos nossos trabalhadores, por todos aqueles que labutam no dia-a-dia para conseguir o sustento da própria família.

Concedei-nos, nós Vos pedimos, que este labor seja dignificante, de modo a favorecer vossos filhos.

Que haja muita consciência da nobreza do trabalho e que nenhum de nossos irmãos seja explorado pela ganância de riquezas.

Abençoai, ó Virgem do trabalho, nossa comunidade, nossas famílias e a cada um de nós.

Que saibamos sempre honrar-vos neste Vosso Santuário como filhos devotos e obedientes.

Intercedei, junto ao Vosso Filho Jesus, concedendo-nos vocações sacerdotais e religiosas e a perseverança final. Assim seja.”

Amém!

domingo, 22 de março de 2009

No início

A arte de dissecar


Ferramentas de trabalho pouco desejadas

A palavra carreira tem diversos significados, entre eles, destaco:
* Vereda;
* Modo de vida;
* Profissão, curso;
* O decurso da existência;
* Meio ou modo de proceder;
* Qualquer percurso;

E, também:
* Plano inclinado para onde descem as embarcações quando são lançadas ao mar.

Essa última definição mostra, de maneira metafórica, como muitas pessoas se sentem em relação à suas vidas e carreiras. Barcos lançados ao mar. E, veja bem, em um “plano inclinado”. Mesmo para quem pensa em se tornar marinheiro, é preciso muita coragem para se arriscar na imensidão sem uma boa base, tanto teórica quanto prática, que te sustente. Do contrário, a única opção será “descer”, como sugere a definição destacada.
Claro, essa não é uma tarefa fácil, ou esse blog não existiria.
Nesse mar que é o mercado de trabalho, tão impreciso e instável, a busca por uma situação confortável é grande, mas grandes também são os pepinos que temos que enfrentar para (ou até) conseguirmos alcançar nossos objetivos, ou ao menos para ficarmos próximos deles.
A inclinação aqui é achar a ‘sala de descanso e descoberta’ dessa busca. E acredito que ela seja infindável. Penso que o que nos move é a dúvida, o questionamento e principalmente a insatisfação.
...
Dizia minha velha avó que, “antes trabalhar 10h por dia, de segunda a sábado, que ficar 24h vagabundando”.
Ok, respeito a sabedoria antiga, mas cabem aqui algumas perguntas:
- O que seria exatamente “vagabundar”? (Artistas sempre foram associados à vagabundos)
- Trabalhar 10h em algo agradável ou em uma ocupação qualquer? (10h se tornam 24h, ou mais, quando fazemos algo de má vontade)
- “De segunda a sábado”, é cansativo até quando fazemos o que nos agrada, quanto mais o contrário.
Muita coisa mudou. Infelizmente, minha avó é falecida, mas antigos conceitos se foram com ela, o que traz certa tranquilidade: as coisas realmente mudam e, às vezes, pra melhor.
O engraçado, é que ainda pareço ouvir ela dizer: “agradeça a Deus, meu filho...”.

Agradeço. Mas quero sempre mais. Boa leitura.


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